Vida de Artista

O que é melhor para um artista? Uma plateia de mil pessoas com mil pessoas que te amam ou uma de 100 mil com mil que te amam?

Que horror

Acabei de ver, pela metade, um vídeo no Terra que mostra um chinesinho de dois anos de idade acendendo e fumando um cigarro com um monte de adultos rindo em volta dele.

Que horror. Mais indecente que filme pornô.

Nem vou colocar o link. Não vale a pena.

Viagem animal

Nessa ida ao Zoológico do Rio, imaginei o que podia se passar na cabeça dos bichos presos vendo esse bando de humanos desfilando perante suas jaulas. Que mundo eles criavam para suportar espaços tão exíguos. A liberdade, a vida selvagem, a natureza estão no DNA deles. Não adianta esse papo de nascido em cativeiro que não cola comigo. Eles têm que suportar condições insuportáveis. Claro que muitas vezes muito mais dignas que em muitos presídios. Mas a exibição de animais é muito mais interessante que a de seres humanos julgados e condenados pelos seus crimes.

Aliás, pensei que uma das possibilidades para os animais se auto-iludirem e se conformarem com o cárcere era essa. Imaginar crimes cometidos. "Matei uma minhoca e mereço estar preso". Sei lá. Vale tudo para aguentar o cativeiro. Outra possibilidade era a inversão de papéis. Os animais pensarem que "quem estão presos são eles, esses humanos aí. Não nós". É... Pior que com esse argumento eles não deixam de ter uma certa razão.

Outra. Pagar mico ninguém paga oficialmente. Mas extra-oficialmente... Quanto mais tirando fotos... "Meu Deus... não vou me prestar a fazer isso nunca", pensou o urso ao ver uma família inteira tentando fazer rir a menininha de não mais que 1 ano de idade. "Deixa eu quieto aqui nessa minha bem instalada piscina", confabulou o sogrão urso.

E pior é a hora que eles, os animais, querem sacanear. O leão por exemplo, combina com a leoa de rugirem para atrair aqueles animais esquisitos com luzes esquisitas que quase cegam o rei da selva. Ao rugir, ele conversa com a dona leoa da jaula ao lado: "vou chamar esses bobões aqui para ver a gente. Escolhe aí o idiota da tarde". A leoa prontamente responde olhando para mim: "é esse aqui de blusa branca, com cara de mineiro danada e uma máquina de retrato preta e pretensiosa com uma barba estranha". Era eu, poxa! Que injustiça! Mas não deu para argumentar. Não quiseram papo comigo. Apelaram para a gritaria. E, claro, não ia encarar nem chamar essas feras para resolver o caso"aqui fora". Não ia dar certo. Enquanto conversavam aos brados, mais humanos se acotovelavam e brigavam para ver o diálogo. Não bastava ouvir.

Num instante o Zoológico sabia da nossa presença. Não é pretensão não. É que eles não aguentam quem tem a "filosofia animal" que eu tenho e espalham para a fauna presente. Ficar preocupado com o bem estar e com o alto astral dos bichinhos, isso é muita frescura para eles. Feras selvagens e implacáveis. Eles não perdoariam ninguém que caísse na jaula. Nem os mais sensíveis às causas animais. Estão certos. Mesmo porque não foram feitos para estarem ali.

Enquanto isso, assim que chegamos no corredor dos primatas, a macaca vira de costas e pratica ioga aprendida num manual jogado pela milésima porca do dia, 95 dias antes. E faz com perfeição de mestres iôgues. Só falta querer ir para Índia agora. Mais crível seria pegar uma ponta na novela das 7. Se tiver na das 6 vale . Até na Rede Brasil a primatinha topa "para começar carreira". (você não imagina a inveja profunda que a macaca-artista da novela provoca nas pares...) Big Brother então... vai enviar a 9ª fita. Não consegue uma boquinha. E olha que já tentou um lero com o filho do Chacrinha que sempre passa por lá. Eu voto na chimpanzé zem, ou melhor, a chimpanzem, para o próximo reality show. Se não for o BBB, que tal criarmos a Selva para suceder a Fazenda. Aliás, a Fazenda poderia se chamar Pantanal pois está doida para ir para o brejo.

Enquanto isso, alguns urubus davam razantes às gargalhadas, rindo da pouca sorte dos seus companheiros enjaulados. Quando o Urubu Rei chamou atenção dos súditos livres ligando de um celular contrabandeado por um tratador: "Hei, plebeus, estou preso sim mas minha comida é muito mais gostosa que a sua". Tomara. Pelo menos isso.

O poder que ruge

O rugido dos leões, que tivemos a satisfação de ouvir no Zoológico do Rio, é um dos sons mais impressionantes produzidos na natureza.

É realmente intimidador e imponente. Além de altíssimo

Zoo (Station) Rio de Janeiro

O Zoológico do Rio me surpreendeu. Está ótimo. Aproveitamos muito nossa ida lá. Os animais bem tratados, as jaulas, a proximidade com os bichos. Vimos chimpanzé fazendo ioga, as onças de pertinho - a pintada e a negra Yauaretê, além do leão e leoa que estavam acordados. os tigres, que o Francisco tanto queria ver, deram WO. Dormiram.

Os que mais me impressionaram foram as aves. O Condor e a Harpia (ou Gavião Real). Maravilhosos. Sem explicação.

Mas zoológico para mim me dá uma ponta de tristeza. O olhar dos animais são tão tristes e melancólicos. Dos mamíferos então...

Tirando essa questão de "filosofia animal", o resto foi perfeito e o saldo extremamente positivo. Francisco e Serginho aproveitaram muito. Eu e a Bebel também - o que inclui o Ignácio, que, sem dúvida, foi o que mais cansou. Nem precisa falar que voltaram apagados no carro!

Por falar em emoções...

Não sou fã do Roberto Carlos mas o show dele foi belo e emocionante. Estava no Rio e vi pela TV. Bem produzido, grandioso e, ao mesmo tempo, próximo. O astral dele estava legal. A chuva ajudou a aumentar a emoção. Roberto tem talento mas seu sucesso é fruto de uma mística muito bem criada em torno da sua imagem e da sua música. Quando criança, fui fisgado e fui fã da música O Progresso - "Eu queria ser civilizado como os animais". Lembra? E realmente foi comovente o encontro com o Erasmo. O da Vanderleia não. Mas com Erasmo foi de uma sinceridade impressionante. Mesmo com tudo armado no começo! Foram 50 anos de carreira muito bem comemorados.

A força da vontade

Tive um final de semana tão intenso que ele acelerou toda minha semana! E já estamos novamente numa Sexta-Feira e não havia conseguido até agora postar nada do que se passou no divertido e desafiador fim de semana.

Que começou no início da noite de Sexta passada, dia 10 de Julho. Peguei o Francisco e o Serginho na escola e tive que descansar. Cheguei em casa não passando nada bem. E como passei mal... com febre a madrugada inteira. Levei o Francisco no colo para fazer xixi e eu estava tão fraco que ele teve que voltar andando.

O pior não era isso. Era a viagem ao Rio prometida a semana inteira para ver a Era do Gelo 3 em 3D! O Francisco estava a mil por hora. Não via a hora de ir! E no Sábado eu descobri com clareza impressionante a capacidade que a vontade de se fazer alguma coisa de verdade tem. Meu filho me deu uma força que eu não estava conseguindo ter. A lógica me impedia de viajar. Meu físico, minha febre. Tudo que era racional me impedia. Menos a emoção e a vontade de querer viajar que meu filho estava. Segui meu coração. E tomei a feliz e acertada decisão de ir. Foi excelente. Deu tudo certo. Aproveitamos muito. Melhorei 100%. Não senti nada. E ainda fomos ao Zoológico e ao Museu de História Natural. Foi um belo, intenso e delicioso final de semana! Ainda bem que deixei ser guiado pela emoção!

Furo de Reportagem! Bernardinho revela time dos sonhos

Em primeira mão para meus leitores do Blog - pela minha pesquisa é furo nacional! - divulgo o Time dos Sonhos, definido por Bernardinho, baseado nas seleções masculinas de vôlei que conquistaram medalhas nas Olimpíadas de 1984 (prata em Los Angeles), 1992 (ouro em Barcelona) e 2004 (ouro em Atenas).

Em ordem alfabética:

Amaury
André Nascimento
Bernard
Giba
Giovane
Gustavo
Marcelo Negrão
Maurício
Nalbert
Renan
Ricardinho
Serginho Escadinha


Detalhe 1- Dois juizforanos! Grande Giovane e André!
Detalhe 2- Apesar de todas as desavenças, Ricardinho presente!
Detalhe 3- Bernard é, para o meu irmão José Eduardo, que jogou com quase todos da lista, o melhor
Detalhe 4- Amaury presente na lista. Pode ser surpresa para muitos. Mas foi o primeiro nome que citei para essa seleção. Um craque!

Furo de reportagem - prazer maior de qualquer jornalista!

Uma música

Se tivesse que escolher uma única música como a melhor de todas, seria Pai Grande, do Milton - letra e música. Linda, densa, profunda, elevada, mágica, fantástica. Reparem no acompanhamento do coral. Quanta poesia e inspiração.

Ele me contou que ela foi concebida desse jeito que está no disco Milton, de 1970. Só que no LP anterior, Milton Nascimento, de 1969, ele gravou com um arranjo mais simples pois tinha que colocar essa música no disco de qualquer maneira. Assim também foi com Sentinela, que teve sua versão definitiva, como concebida originalmente por ele, só no disco Sentinela de 1980, apesar de essa música já ter aberto o mesmo LP de 1969.

Nua heresia

Achei uma heresia a capa da Playboy desse mês. Reproduzir com a Mulher Melancia a foto histórica do mito Marilyn Monroe achei um abuso. Nada contra as formas da Mulher Melancia. Mas contra o conceito. Quero opiniões dos meus amigos para saber se estou exagerando ou não. Mas definitivamente não concordei com essa capa.

Abaixo, reprodução das duas imagens que baixei na Internet.

Músicas para ninar

Olha só que interessante. Na volta do Independência Shopping - aliás, vale o registro, Francisco e Serginho se comportaram muito bem (a tática da Bebel ir para um lado com um e eu para outro com o outro funcionou!), as músicas que escolhi para acalmar os ânimos foram todas do Black Sabbath. Laguna Sunrise, Fluff, Supertzar, Solitude, Planet Caravan. Já falei sobre elas no post 4+ Black Sabbath Light. O interessante sempre é ver os resultados quando são colocadas em prática! Funcionam muito bem!

Mc Mau Humor

A alegria e o sorriso estampados nos rostos das pessoas que trabalham no McDonald's do Independência Shopping impressionam! Só perdem para as carrancas do rio São Francisco! Meu Deus! Quanto mau humor! Por que isso? Para que trabalhar assim? Por que trabalham assim? Salário baixo, motivação idem?... Alguém sabe e pode me ajudar a descobrir?

Uma outra hipótese é que foram treinadas para representarem os dinossauros vilões da Era do Gelo 3. Será? Espero que sim.

Uma das piores coisas que existem é ser mau atendido. Tomara que eles melhorem.

São seus olhos

A inocência do olhar de uma criança é um dos sentimentos mais puros da vida. Se não o mais puro. É de uma ternura comovente. É de uma busca e de uma gererosidade infinitas.

Os olhos dizem, querem aprender, conhecer, viver. A porta da alma A alma aberta.

Que força leve e bruta de tanta energia boa é ter meus filhos!

Ainda será provado 2!

Mais uma teoria que se já não existe será provada! Serginho só dorme quando eu realmente relaxo e... a maioria das vezes, apago, durmo profundamente. Ontem foi assim. O Francisco também era assim. Mas hoje dorme por vontade própria.

Minha teoria é a seguinte. Tenho certeza mais que absoluta que criança é um poço infinito de sensibilidade e energia positiva. Sentem o que vêem e o que não vêem. O que está perto ou a quilômetros de distância. Mas para esse sono, minha observação é mais simples e tangível. A lembrança intrauterina da criança mais nova, remete ao sono e à tranquilidade da mãe pelo batimento cardíaco e pela respiração. Ela sabe exatamente que estão dormindo juntas. Quanto mais nova mais sensível. Por isso o Francisco já não tem essa dependência do nosso ritmo.

E é assim para a vida inteira. Crescer é inevitável. Tornar-se adulto vai nos fazendo mais racionais e com menos imaginação. Por isso, menos intuitivos e sensíveis ao que não podemos tocar.

Bonança

O mundo vai passar por um dos mais longos e prósperos períodos dessa era. Não é clarividência. É óbvio mesmo. A crise foi tão séria e forte que provocou o caos e fez o mundo rever conceitos, mudar a ordem. Fez emergir definitivamente o BRIC (Brasil, Rússia, Índia, China). Os ajustes e o controle serão tão sérios, que a consequência é a bonança duradoura. Anote aí. Já começou.

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Falo isso com a Bebel desde Dezembro de 2008, durante o auge da crise e sem nenhum economista fazendo essa análise. Resolvi escrever para registrar!

Salve Beethoven!

O Serginho e o Francisco adoram Beethoven. Além de Ozzy, Peter Gabriel, James e outros, um belo dia coloquei a Nona Sinfonia para não tirar mais. Depois comprei um exemplar de uma coleção que veio com a Quinta Sinfonia. Hoje faço revesamento entre as duas. E quem define qual vamos ouvir é o Serginho! Tem dia que ele só quer a Nona. Em outros dias ele pede a Quinta e vice-versa! Sempre quer Beethoven.

O mais interessante dessa história é que ela começou com o pedido do Francisco por uma música da vitória. Toda música que tem aquele clima ele associa a vitória. Quando ele me pediu, lembrei que, na Fórmula 1, após os hinos e a champagne, tocava a Ode à Alegria, o movimento final, grandioso e maravilhoso da Nona Sinfonia. Foi amor à primeira audição!

Não forçamos nada pois não somos e não podemos ser radicais. Tem Cocoricó, os filmes da Disney, da Pixar, DreamWorks, Era do Gelo. Até Patati-Patatá tem! Mas eles curtem muito rock e Beethoven! E tenho o maior orgulho desse gosto musical deles. Deus conserve!

Apocalipse ou realidade?

O mundo, a Natureza, dão sinais que estão se preparando para dar a resposta. O mais conhecido e óbvio sinal é o aquecimento global. Ele está mostrando que vai fazer a coisa acontecer. Ou seja, se equilibrar novamente.

Sempre que há desequilíbrios, desde os pequenos até os grandes ecossistemas, a Natureza se ajeita. Visivelmente, ela está incomodada com a proliferação as 7 bilhões de seres humanos, muitos deles agindo como verdadeiras ervas daninhas da Terra. Muitos serão eliminados.

A Natureza vai colocar isso em ordem. Vai passar tudo à limpo. Vamos fazer nossa parte e ajudá-la. Tenha certeza de que ela vai retribuir com sobras nossa contribuição.

O impressionante Schumarcher e seu poder de formar grandes equipes vencedoras

Sou fascinado por Fórmula 1. Nem tanto por Michael Schumacher que merece este post não só pelos sete títulos que conquistou. Mas também pelas equipes que ele motivou e fizeram com que seu talento e seu brilho se multiplicassem.

Ele não venceu - e ninguém vence - sozinho. Mesmo num solitário jogo de tênis ou numa piscina na natação. Ele sabia da importância de uma equipe vencedora. Na verdade, todos sabemos e muitas vezes não damos o devido valor ou não sabemos motivar. Ele sabia que se o time trabalhasse bem, ele garantia no talento, no braço, na inteligência. Ele não vencia só na velocidade. Vencia na força mental, na concentração absurda, na pressão que colocava em cima dos adversários.

Ele também jogou sujo. Tirou, em 1994, o Damon Hill na última prova e foi campeão (veja). Tentou, em 1997, o mesmo com Jacques Villeneuve. Se deu mal (veja também). Mas lembrem-se. Tanto Prost quanto Senna tiraram um do outro o título, em dois anos, jogando um carro contra o do outro.

O legal é que vimos isso tudo acontecer ao vivo. Na nossa frente! Vivi tendo como piloto a ser batido o argentino Juan Manuel Fangio. Nos seus cinco títulos, então impossíveis de se alcançar. E não é que, ao vivo, vimos o alemão ganhar sete!? Vimos o Schumarcher escrever história! Assim como o Federer, como o Phelps.

E me pergunto: num mundo cada vez menor, onde as informações e novidades circulam em tempo real, com muito mais pessoas tendo acesso e oportunidades de ser um grande atleta, como aparecem esses super-homens de carne, osso e sem kriptonita? Que generosidade dos deuses do esporte com a gente!

E, voltando ao Schumarcher e sua incrível capacidade de se cercar de pessoas competentes e de motivar equipes, vale lembrar que ele pegou uma Ferrari alquebrada, baixo astral e sem títulos faziam longos 21 anos! E a escuderia se tornou imbatível. Assim como a Benetton. Todos elogiavam o alemão pela persistência, perfeccionismo, vontade de trabalhar e acertar. Chegar no limite e, claro, ultrapassá-lo. E como fazia isso bem - ultrapassar adversários!

Fica para sempre o exemplo de Schumarcher. Essa marca vai levar uns bons anos - no mínimo oito - para ser superada. Conseguindo ou não, estarei acompanhando de perto!

Inspirações

A Iso4 Comunicação sempre teve uma criação de vanguarda, muito ligada ao que acontece nos grandes centros do Brasil e do mundo. Muitas vezes está à frente. O que difere é a visibilidade de mídia e/ou algumas decisões corajosas dos clientes por serem assuntos ainda ousados na época proposta.

Cito alguns exemplos de slogans e posicionamentos publicados ou sugeridos muito tempo antes de serem adotados por grandes clientes nacionais. Quando, em 2004 lançamos o condomínio Itaoca, para a U&M Desenvolvimento Urbano, criamos o slogan - Perfeito para você. O mesmo adotado um tempo atrás pelo Itaú Personnalité.

No pré-lançamento estratégico do Independência Shopping, em 2005, estampamos em um dos mega-outdoor o slogan - Juiz de Fora se encontra aqui. Mesmo adotado pelos Postos Petrobras, adapatado à sua área de abrangência - O Brasil se encontra aqui.

Tem também a sugestão que fizemos para que uma grande empresa adotasse de imediato o papel Reciclato (que é 100% reciclado) e se posicionasse como amiga da natureza antes que isso e o papel virassem uma febre. Tivemos a ideia assim que recebemos uma amostra, em primeira mão, encartada no Meio&Mensagem - nossa referência de informação no segmento de Propaganda. Era tão recente que nem os distribuidores tinham recebido o papel. O cliente Não topou. Uns oito meses depois, o Banco Real alardeou para todos os cantos a adoção do papel reciclado em TUDO que fosse impresso pelo banco, se posicionando como amigo da natureza, exatamente a estratégia sugerida pela Iso4.

Outra. A mãozona da www.mrbug.com.br, criada para o site premiado recentemente no Prêmio do Clube de Criação de Juiz de Fora, aparece na vinheta de assinatura de patrocínio das Casas Bahia.

E tem mais! E olha que fazemos com muito menos recursos para pesquisas de mercado, veiculação etc.

Muito orgulho e o maior do mundo

O Luiz Fernando, meu primeiro afilhado - o segundo é o Breno, filho do Alexandre e a Grace -, está em primeiro no ranking mineiro na sua categoria e oitavo do Brasil! Ele joga muito bonito. E, melhor ainda, está vencendo! E digo sempre para ele - inteligência para ler o jogo e o adversário, muito treinamento, humildade para aprender sempre - nas vitórias e nas derrotas - e muita força, concentração e determinação. Parece lugar comum. E é. Mas a fórmula é essa. Não tem erro! Simples assim.

Mas saber vencer é uma arte. E quem encontra esse caminho - tão difícil e tão seletivo e tão único e tão emocionante - sabe o que é quase se aproximar de ser um verdadeiro herói. Escrevo isso tendo em mente não o Nandinho - ainda. Mas Roger Federer. Que espetáculo. Fiz questão de ver o título histórico dele ontem em Wimbledon. Adoro tênis desde Bjorn Borg - ou seja década de 70! Ele se tornou o maior tenista de todos os tempos! E ver isso ao vivo é muito bom. Assim como Schumarcher, na Fórmula 1. Mais aí é um post a a parte.

Esse post é para o Nando e uma homenagem também para uma grande referência em sua vida como tenista - o super-campeão Roger Federer. Vamos em frente, Nandinho!

Pina Bausch

Não conhecia Pina Bausch, coreógrafa alemã, que morreu essa semana. Uma frase resume e mostra porque era venerada:

" Não me interessa a maneira como as pessoas se movem, mas o que as faz se mover"

Veja Lóki

Só me arrependi de não ter aplaudido ao final do documentário Lóki, sobre o Mutante Arnaldo Baptista. Emocionante, comovente e muito bem dirigido. Fui com a Bebel, Regininha Campos e sua filha. Mesmo preocupado com a febre do Francisco, fui. Valeu à pena! Excelente. Vi no Alameda. Ainda está passando 19:20 todo dia. Arnaldo tão próximo. E tão distante!

Tem um lance muito interessante - o quanto Arnaldo era positivamente "criança". Ao cair na "REAL", não segurou. E ao cair no LSD também. O documentário mostra o quanto a droga pode destruir, apesar de ser tolerada neste segmento. É o coliseu que citei no post sobre o Michael Jackson. Arnaldo foi jogado os leões...

Maratona,

Acabo de chegar de uma quase literal Maratona. Exatos 42,4 quilômetros depois (mais que 0s 42,195km de uma real), consegui fazer o Serginho dormir. Deu muito mais que uma hora no carro. Puxou o pai. Eu sempre lutei contra o sono. Sempre demorava a dormir. Peguei o carro, zerei o marcador parcial e comecei a jornada. Ele tirou as meias, colocou os pés no vidro, pediu para subir a cortininha, brincou com bicos (que não gosto nem um pouco...) etc.!

Tocou a Nona de Beethoven umas duas vezes. Coloquei Dido - ótima para ninar. Fui para Fluff e Laguna Sunrise, do Black Sabbath (é bom lembrar que são lentas e belíssimas. Acreditem, verdadeiras canções de ninar!). Terminei com Lavender (do Marillion mas numa versão regravada em 1995 pelo Fish). Ele já tinha acabado de dormir.

É incrível como criança é sensível e sente mesmo nossa energia. Enquanto realmente não relaxei, entrei em sintonia com ele, nada do seu sono chegar. Aliás, crianças são de uma sensibilidade absurda. Elas sentem exatamente como você está. Sem você precisar dizer uma palavra. E como têm energia boa! Que olhar lindo. Quanto alimento e luz para a alma...

Ainda será provado!

Ontem, no Pré-Natal do Ignácio, levantei duas teorias com a médica da Bebel, Rosely Bianco, que os cientistas um dia ainda poderão provar. A primeira é sobre a competitividade dos óvulos. Tenho a certeza de que a natureza criou um mecanismo de competição entre os óvulos da mulher para que o mais preparado se ofereça à fecundação. Não acredito que isso seja aleatório, não seria natural num momento tão importante da evolução da espécie.

A outra teoria é a de que pode haver uma participação da mulher na predisposição em criar facilidades para os espermatozóides masculinos ou femininos. A definição do sexo é do homem, mas deve haver uma química na mulher que também pode contribuir para que o óvulo tenha mais facilidade para receber ou o x ou o y, contribuindo para determinar o sexo.

Vamos aguardar! O tempo dirá se estou certo com essas teses!

Milagre da Vida

Por falar em milagre da vida, nascimento, crescimento. Pense bem quanto somos privilegiados e únicos. Em primeiro lugar, somos frutos de uma batalha inicial entre milhões de guerreiros que vão a procura de um óvulo que pode não estar lá! E pode até estar lá mas fora do curto prazo de 24 horas (além de outros milhões e milhões que foram embora em outras circunstâncias ou barrados no baile por segurança...). Portanto, fazendo as contas, somos, de cara, um em muitos milhões de possibilidades.

Continuando, a gravidez deu certo. Fomos gerados e recebidos com amor dentro de uma estrutura familiar que nos deu valores, carinho, educação e boas referências. Além do milagre natural da vida, fazemos parte de uma elite. Temos um computador, acesso à Internet. Posso escrever esse post. Você que está me lendo, idem. Com certeza a maioria tem terceiro grau, muitos pós-graduação.

E ainda damos prosseguimento a isso tudo, tendo nossos filhos. Sou otimista inverterado. E não posso deixar de ser. Aliás, não podemos deixar de ser. Pare e pense bem de novo. Temos motivos de sobra para sermos otimistas inverterados! Afinal, de que vamos reclamar se somos matematicamente, intuitivamente e realmente verdadeiros e privilegiados milagres da vida.

(Agradeço a Deus, todos os dias, por tudo e peço sempre muita luz para iluminar nosso dia-a-dia e fazer valer cada minuto de tudo que vivemos).

Estar junto

Desde a gravidez do Francisco, vou a todas as consultas de Pré-Natal com a Bebel, incluindo ultrassom. Gosto muito de acompanhar a evolução e o crescimento, além de estar ao lado da minha mulher num momento tão importante. Isso inclui também o parto. Gosto de estar na sala de parto registrando o passo a passo. Foi assim com o Serginho. E com o Ignácio não seria diferente. Deve ser aquela parte de médico que quase eu fui que ficou em mim e fala mais alto nessas horas. Mas acho mesmo que é para viver de perto esse verdadeiro milagre que é o desenvolvimento, a chegada de uma nova vida. E, ainda por cima, nossas verdadeiras metades.

Aprendendo com os filhos

Nesse último Domingo, Francisco e Serginho arrasaram no clube. Eles brincaram juntos, estão ficando mais unidos. E numa brincadeira com a Bebel, tirei uma lição para nosso dia-a-dia.

Ela estava fazendo bolinhas de sabão que eles adoram estourar. E toda vez que a Bebel fazia uma série, iam eles, quase se engalfinhando, para ver quem estourava todas possíveis. Só que, enquanto isso, outras tantas bolas estavam sendo feitas. Só que eles não viam pois tinham olhos somente para as que já estavam disputando.

Pensei nisso para a vida. Muitas vezes estamos tão focados na oportunidade que existe, como se fosse a única, que esquecemos que, o tempo todo, outras oportunidades estão sempre surgindo para nós. Seja na vida pessoal, profissional, pessoa física ou jurídica! Temos que estar sempre olhando à nossa volta e buscando o que há de novo!