sábado, 31 de janeiro de 2009

4 + Mike Oldfield

O Mike Oldfield é um cara interessante. Reza a lenda que, em 1972, quando ele tinha 17 anos, o pessoal que ele chamou para gravar o primeiro disco não chegava. Ele assumiu todos os instrumentos e gravou Tubullar Bells. Um disco que entrou para a história. Foi lançado no ano seguinte como o primeiro disco da Virgin Records de Richard Branson, esse mega empresário que se tornou e agora está investindo em voos comerciais pelo espaço.

O perfil dele é meio arredio ao estrelato. É considerado um gênio. Tem altos e baixos - como quase todo artista de longa carreira e muitos discos - ao todo 25. Mais altos que baixos - e quando é baixo nem é tão baixo assim - a inspiração que não é das maiores se comparada aos melhores trabalhos que são brilhantes.

Mais uma vez minha irmã Nadja que foi responsável por eu conhecer Mike Oldfield em 1977. Ela Tinha Tubular Bells e Ommadawn. Ommadawn que me atraiu muito. Era a trilha de uma propaganda da Sharp maravilhosa, cheia de cores e a trilha maravilhosa. A retomada pelo Mike foi em 1984, pela Manchester FM - 100,1! Era final de noite e o Julio Cesar colocou uma música que adorei. Arrumei o telefone da rádio, liguei para lá e descobri que era a Foreing Affair.

Mas, o motivo principal desse post são as 4 + do Mike. Então, vamos lá.

Ommadawn - Ommadawn - 1975
Foreing Affair - Crises - 1983
In High Places - Crises - 1983 (com Jon Anderson)
Étude - The Killing Fields - 1984 (este disco é a trilha sonora do filme com mesmo nome, no Brasil, Gritos do Silêncio.

Tenho que citar Talk About Your Life, Saved By A Bell, To France e Far Above The Clouds no DVD Tubular Bells III. E tem muito mais músicas excelentes!

Veja mais sobre ele em http://en.wikipedia.org/wiki/Mike_Oldfield está em inglês. Para ouvir, sugiro a http://www.lastfm.com.br/music/Mike+Oldfield. Ele teve muito pouco disco lançado aqui no Brasil a maioria, principalmente os recentes, só importado. No Submarino tem vários a preços excelentes para importados - http://www.submarino.com.br/portal/Artista/107858/+mike+oldfield.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

História Sem Fim

A aventura de comprar o DVD de História Sem Fim foi narrada no post "Tem que rir ou a (quase) compra traumática) do dia 2 de Janeiro. E, em clima de aniversário, lembrei de um trabalho que fiz com a Bebel para a matéria Semiótica do Espetáculo, na nossa graduação em Comunicação Social, na UFJF, com a Malu. Foi excelente! Era no 5º período - 1991. No 3º tive uma experiência nada boa com a Malu em Cinema. Mas o problema era comigo! Não com ela!

Nesse trabalho fomos fundo no número 3 - acreditem, não foi o 4. Focamos no que definimos ser 3ª cena do filme. Entre várias associações ao número, a que considero melhor de todas foi a santíssima trindade, representada pelo pai - o dono da livraria, o filho - o protagonista do filme e o espírito santo - que é o livro. A nossa imaginação foi longe! E era para ir. Recebemos boa nota pelo trabalho!

E chegam a ser assustadores os efeitos especiais. Como eram bons para a época. Como ficaram pífios com os recursos de hoje. Mas está valendo. Quem conhece História Sem Fim sabe do quanto esse filme marcou época.

Muitos anos de vida!

Meia noite em ponto. Bebel acaba de fazer aniversário. E temos muito para comemorar. Grande mãe, grande mulher, grande profissional, alegre, companheira, animada que só ela! Bela escolha que eu fiz. Ainda bem que ela também me escolheu! Francisco e Serginho os dois primeiros frutos! Vamos comemorar muito.

domingo, 25 de janeiro de 2009

Muito orgulho

Com ou sem corujice (provavelmente com), fico com o maior orgulho de ver meus filhos pedindo para tocar Ozzy, reconhecer que é o Milton que está cantando, que a música é a Francisco, verem Koyaanisqatsi, Peter Gabriel, Wall-E, Kung Fu Panda, Ratatouille, Carros, Toy Story. Não esperem de mim nem da Bebel colocarmos Xuxa, Backyardigans, Ben Ten e similares. Com todo o respeito ou valores pedagógicos, psicológicos e infantis que tenham, não tenham ou possam vir a ter. Meus filhos terão opção de escolha sim. Sempre! Eles até já assistem alguma coisa disso! Será que terei que comprar um dia? Provável - tomara que não...! Mas, por enquanto, opto por respeitar as mentes e opiniões que estão se formando com aquilo que acredito que seja realmente e efetivamente bom. Como a opinião é minha e da Bebel, bom não. Excelente!

Caminhos para encontrar Lost

Começou a 5ª temporada de Lost nos Estados Unidos/Canadá! E, graças à fantástica Internet, assistimos juntos, com uma diferença de poucas horas e com legenda e tudo. É demais!

Foram dois episódios logo de cara - Because You Left e The Lie. Já disse e repito que acho a série excelente e ela não perde fôlego. Aqui vou dar a dica de como baixar os episódios diretamente do site americano. A maioria que baixa Lost já deve saber. E lá tem um monte de episódios de todas as séries e programas americanos. E tudo free.

Primeiro passo: vá até http://www.mininova.org/user/EZTV Lá você tem a lista de todos os episódios de vários programas que estão disponíveis na Web via Torrent. Para conseguir baixar, você antes tem que ter o programa Vuze. É só clicar para fazer o download. Bom, isso eu tenho certeza de que funciona no meu Macintosh. Se a instrução for outra para quem usa PC, por favor, me ajude aqui nos comentários, ok?

Segundo passo: baixar a legenda do episódio. É só ir direto em http://lostdownload.blogspot.com/2006/11/episdios-e-legendas.html A união de legenda e video varia de programa para programa. Utilizo o VLC. Basta colocar o arquivo de video e o arquivo de legenda na mesma pasta, com o mesmo nome só sendo diferente a extensão - no caso o video é .avi e a legenda vem em .str. No próprio programa, no menu Video, você vai para Video Track e aí sim escolhe Track 1. Parece confuso. Mas não é. Vale a pena para ver Lost. Vale a pena aprender sempre!



segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

4 + Rush

O Rush é um dos conjuntos de que mais gosto. Também o considero da turma do "ou você não conhece ou não entende". Entendo que a voz do Geddy Lee é um tanto ame-a ou deixe-a. Mas são excelentes. Geddy é baixista, tecladista e vocalista - e chega a fazer as três coisas ao mesmo tempo. Alex Lifeson é um grande guitarrista. Neil Peart, o baterista, é impressionante. Ouvindo, você só tem uma idéia do que ele faz. A real noção mesmo é só vendo.

Eles estão na estrada desde o final da década de 60 e gravaram o primeiro disco em 1974. Desde então, O Rush é o quinto artista que mais tem discos de ouro e platina (e mais três multi-platina) no mundo da música. Os quatro primeiros são Aerosmith, Kiss, The Rolling Stones e The Beatles (fonte Wikipedia).

O Rush tem muitas músicas excelentes. A famosa Tom Sawyer, The Spirit of Radio, The Trees, Jacob's Ladder, Bravado, Animate e por aí vai. Mas, para mim, as 4+ do Rush é fácil. Vamos lá.

The Camera Eye (Moving Picture - 1981)
Afterimage (Grace Under Pressure - 1984)
Between The Wheels (Grace Under Pressure - 1984)
2112 (i: Overture ii: Temple of Syrinx) (2112 - 1976)

Eu e Bebel estivemos no belo show do Rush, no Maracanã, dia 23 de Novembro de 2002. Foi o último da turnê Vapor Trails e se tornou o CD e DVD ao vivo Rush In Rio na primeira (e única) visita do Rush ao Brasil. No dia anterior, eles tocaram em São Paulo para 60 mil fãs. No Rio, 40 mil compartilharam uma noite única. Ainda não nos vimos no meio da multidão. Se alguém nos achar me avise!

domingo, 18 de janeiro de 2009

Só um registro do BBB

Tem muita gente boa nos bastidores do BBB. As edições já são sabidamente excelentes. E a pesquisa musical também é exemplar. E acabei de ver agora a edição da "queda do muro" no BBB. Muito engraçado. Abriu com uma música linda do Renaissance - Ashes Are Burning. E, depois, assim que aquela senhora percebeu o sumiço do muro, Also Approach Zarathustra, numa citação de 2001 Uma Odisséia No Espaço, Ri muito.

Yes We Can

Eu tive a sorte de acompanhar ao vivo quatro grandes momentos da eleição histórica de Barack Obama. Digo sorte pois, com meus dois lindos meninos, fica muito difícil acompanhar qualquer acontecimento periodicamente.

Primeiro, o discurso Yes we can. Foi feito durante as prévias dos democratas, em Nashua, New Hampshire, dia 8 de janeiro de 2008, http://www.youtube.com/watch?v=Fe751kMBwms quando a disputa ainda era com Hillary Clinton. Fiquei tão impressionado com o discurso de Obama que falei com a Bebel, assim que deitei, que tinha acabado de ver um momento histórico e que seria difícil bater esse rapaz. E, realmente, repercutiu no mundo todo. Dias depois, já estava no You Tube uma música com trechos do discurso com 38 artistas liderados por will.i.am, do Black Eyed Peas, um vídeo muito bem feito - http://www.youtube.com/watch?v=jjXyqcx-mYY

O segundo momento, foi o discurso de Obama em Berlin, na Alemanha, em 24 de Junho de 2008, quando fez um "tour" internacional de campanha. Mais pela presença e envolvimento dos alemães que pelas palavras do futuro presidente. Impressionante. Até ele me pareceu assustado! Acho que nem esperava tanto. http://www.youtube.com/watch?v=Q-9ry38AhbU

O terceiro fato foi o discurso do adversário, John McCain, ao assumir a derrota. Foi de uma lucidez e patriotismo contagiantes. Para mim, o ponto alto da campanha do republicano. Parece incoerente. E é. Mas, além de assumir a derrota, destacar o quanto a eleição de um negro representava no fortalecimento da democracia do país, ele disse "ele não é mais meu adversário. É meu presidente." http://br.youtube.com/watch?v=kjQYKoc4N7c

E, finalmente, o quarto e comovente momento. O choro do reverendo Jesse Jackson. Que imagem linda. O que aquele olhar queria revelar era muito. Um filme passava na cabeça desse líder negro que já havia participado, sem chance alguma, de prévias do partido Democrata para concorrer à presidência em 1984 e 1988. http://br.youtube.com/watch?v=p7Tt6R-t8AY

Não foi somente a vitória de um negro. Foi a vitória de uma luta contra um racismo explícito que, até bem pouco tempo, era lei em vários estados americanos. Foi a vitória da democracia, da superação, da igualdade de oportunidade e do retorno à esperança para os Estados Unidos e para o mundo todo.

Bem-vindo, Barack Obama! E mais que boa sorte. O trabalho de verdade vai começar. Consciente do momento histórico que vive e da dimensão dos desafios que vai enfrentar, tenho convicção de que ele vai corresponder às nossas expectativas.

Para não perder Lost

Está chegando a hora dos downloads madrugada afora. Lentos que só eles, de tão baixados ao mesmo tempo que são. É a aguardada 5ª temporada de Lost, que começa nesta quinta, 22 nos Estados Unidos, Canadá, Brasil e no mundo pela internet.

Desde que comecei a acompanhar Lost, no final de 2006 para 2007, não parei mais. Apesar de ter se perdido um pouco em determinados momentos, é uma referência. É a única série dessas todas que acompanho de perto e afirmo que toda a fama não é sem razão. Lost entra também na categoria "Se falam mal é porque não conhecem ou não entendem". Sua linguagem, edição, interação com internet (existem informações que complementam a história que saem exclusivamente na web!) e sua ficção "científica", dão o clima exclusivo, que faz a legião de fãs se sentirem especiais.

Para acompanhar de perto as novidades e os spoilers, visite http://www.lostinlost.com.br.

Na quinta-feira posto um link para baixarem o 1º episódio e sua respectiva legenda.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Casa de Vidro ou BBB Zoo

Na viagem ao Rio nesta quarta, já estava programado que almoçaríamos no Via Park, o shopping ao lado da Terra (des) Encantada. Tinha associado a Casa de Vidro, com nossa juizforana Josy Oliveira, ao New York City Center, anexo ao Barra Shopping, onde a Globo sempre faz algum evento ou promoção lá. Quando parei o carro, percebemos o grande movimento e demos de cara com o BBB.

É interessante. Como é bem feito. A magia da TV, da Globo, impressiona. E como movimentou o shopping que, sempre que fui, estava bem vazio.

O outro lado dessa festa é meio
estranho, quase bizarro. Casa de Vidro
ou Jaula high-tech? Ou BBB Zoo? A intenção dos produtores é essa mesma. Expor os seres humanos ali como (belos) exemplares dentro do nosso habitat. Claro que são muito melhores que o macaco Tião, sob o ponto de vista estético. Sob o ponto de vista de reação natural, de instinto, sou muito mais o macaco Tião, a macaca Catarina, o mico e o elefante de circo.

É esquisito. É forçado. Artificial. Nenhuma reação é natural. Gestos medidos. De alguma forma, constrangedor. Mas esse é o show. Tá valendo. "Faz parte".

E não deixa de ser legal, instigante e
interessante.
Talvez esteja aí um dos motivos do sucesso do Big Brother - conseguir fazer os extremos interagirem.

E, só lá, num caminho igual a um curral, votei 3 vezes na Josy. Na internet, um monte de vezes. E convido você a fazer o mesmo! Estou torcendo muito para ela. Estamos torcendo! E apurei que está despontando como favorita. A informação não é científica. É da menina que auxilia a votação.

O link para votar na Josy é http://bbb.globo.com/BBB9/Paredao/Generico/0,,16409-p-2096,00.html

Vejam algumas fotos que fiz lá com meu iPhone. Essa da Josy sozinha, mandei para o Cesar Romero, que publicou na sua coluna.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Desafios de uma empresa - Parte 1 - A Coragem

Fui ao Rio nessa quinta-feira a trabalho. Fui com a mais recente contratada da Iso4, a Executiva de Contas Aline Costa. E ela fez uma colocação interessante quando comentou como que só da Iso4 saiam pessoas para abrir outras agências. Pensei rapidamente e encontrei a resposta.

Eu dou às pessoas que trabalham comigo algo que ninguém, ou quase ninguém dá - CORAGEM. Coragem de acertar, não medo de errar. Coragem e autonomia. Poder de decidir. O medo é cultural. Somos, desde criança, regidos pelo temor. "O moço vai zangar". "A polícia está chegando". "Ali tem assombração". Depois, o peso do pecado. O temor ao Deus que pune. A culpa de termos crucificado Cristo. Professores que, como muitos pais confundem autoridade com submissão. Finalmente, o "chefe", o patrão. Aquele que vai te punir, prejudicar, fazer trabalhar mais que essa ultrapassadíssima Lei Trabalhista exige. E por aí vai.

Minha vocação empreendedora, herdada de meu pai e, principalmente, do meu Vovô Gattás, sempre me conduziu para ter meu próprio negócio. Mais que isso, abrir a empresa aos 23 anos foi um desafio pessoal e uma forma de encontro com um dos meus ideais de juventude - mudar o mundo. Descobri rápido que mudar o mundo, o mundo todo, era missão muito difícil. Foi então que percebi que podemos sim mudar um mundo. O mundo que está ao nosso alcance. Ou seja - nossa família, nossos amigos, nossa rede de contatos e, principalmente, as pessoas que trabalham com a gente. Pois, mais que o ato de trabalhar, podemos passar os ideais e valores para todos através do conceito que criamos para nossas empresas e, neste caso, criei para a Iso4. O respeito a todos, a busca pela solução ideal, pelo relacionamento ideal, a alegria em realizar, em trabalhar, a boa relação humana, a humildade para aprender sempre, saber reconhecer os erros, saber reconhecer os acertos, conhecer nossas limitações, nos cercar de talentos, de pessoas que nos complementem não só profissionalmente como pessoalmente.

Para onde isso tudo converge? Exatamente para a CORAGEM que eu quero que todos tenham para trabalhar na Iso4. Afinal, nossa Missão é ENCANTAR pessoas com criatividade, carinho, planejamento, inovação e resultados positivos em cada trabalho. Se manter a palavra para mim é tudo, imagine quando está escrita e colocada em todas as salas da empresa e divulgada em site e apresentações da Iso4. Então, como ENCANTAR - que é mais que atender, mais que resolver, mais que criar - trabalhando com medo?!

Todo mundo tem que buscar ser feliz. Tudo que aconteceu não envelheceu meus sonhos, não reduziu nem um milímetro minha ambição sadia. Me estimulou ainda mais e me mostrou o quanto a busca para ser um profissional e um líder melhor é infinita.

Comecei sem nenhuma experiência empresarial, sem nenhum padrinho, sem nenhum capital inicial próprio. Fui vencendo, fui errando, fui ganhando, fui acertando e continuo vencendo, errando, acertando mas, ainda bem, sempre evoluindo.

Nos próximos posts vou falar mais sobre minha vida profissional.

Parte 2 -Persistente ou cabeçudo?

Parte 3 - O mercado de comunicação de Juiz de Fora

e, claro,

Parte 4 - A criação ideal - arte e propaganda

Ps.: Obrigado, Tio Maurício, pela orientação inicial, pelo capital inicial, pelo exemplo de generosidade, simplicidade e competência e pela frase simples e genial que o senhor sempre disse para mim e que me guia até hoje - NÃO TENHA MEDO

Muito Estranho

Muito estranha a liberdade dada pelo governo brasileiro ao italiano Cesare Battisti. Vou tentar entender melhor. Para quem extraditou os cubanos na época do Pan... Realmente isso é muito estranho.

It's a Miracle

Incrível o desfecho do voo 1549 da US Airlines que fez pouso forçado no rio Hudson, em Nova York. Emocionante a perícia do comandante. Um milagre da capacidade humana de se superar. Viva Chelsey B. "Sully" Sullenberger, o excepcional piloto e um herói de verdade.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Mais um lindo lançamento Apple




Viva a Apple! Olha que maravilha de MacBook Pro. Encontrei o sucessor do meu de 17"! E tem outras novidades que vou colocando nos próximos posts!

Quem quiser mais informações

http://www.apple.com/macbookpro/features-17inch.html

Valeu Sr. Wilson!

Sintonia Parte 2 - Peter, Pixar e Wall-E

O filme Wall-E é mais um primor da Pixar. Eles não economizam nos detalhes. Se dá muito trabalho, eles vão fazer. São movidos, como eu, a desafios. Eu também adoro o que é mais difícil. Não o mais complicado pois toda e qualquer boa solução é necessariamente simples. Mas nem tudo que é simples é fácil. Pelo contrário. O poder de síntese é privilégio de poucos.

Como vejo com prazer esses filmes, quase que literalmente ao infinito e além, com meus filhos, faço questão de ler os comentários dos diretores. E conhecer o processo criativo, as idéias, o processo em busca da perfeição, os temores, a incerteza do reconhecimento. Nos comentários do Wall-E, o diretor Andrew Stanton, dá uma aula de como reunir de talentos, de motivação, de humildade. Ele consegue juntar os melhores profissionais de várias áreas para o desenvolvimento do filme. O que facilita é que qualquer pessoa quere se unir em torno de uma grande idéia, uma grande equipe e uma grande organização. E, também, Andrew, como todos nós, é fã de outras estrelas.

Nesses comentários, o diretor diz que é admirador de longa data de Peter Gabriel. Para mim, um dos grandes gênios da música contemporânea. Peter começou no Genesis e, em 1976, depois do sucesso do disco duplo The Lamb Lies Down On Broadway, partiu para carreira solo. Como o Clube da Esquina, quem não gosta não conhece ou não entende. Tem muita história interessante dele que conto depois.

Voltando ao Wall-E, Andrew diz que recebeu uma ligação do cantor para elogiar Procurando Nemo e trocar idéias sobre um novo projeto que estava desenvolvendo. Dá para sentir a satisfação do diretor ao dizer isso. Ao final da conversa, Peter se ofereceu para fazer uma música. Anos depois a sintonia Peter e Pixar, através do filme Wall-E, rendeu o convite e uma bela canção - Down To Earth. Eles têm muita coisa em comum. Entre elas, o prazer e a leveza de fazer arte. E no mais elevado grau. Juntos, são ainda mais brilhantes.

O que admiro muito nessa sintonia é como as artes se unem pelo sentimento, percepção, vibração das pessoas. Sempre fui fã do Peter. E sempre fui fã desde o primeiro momento dos filmes da Pixar (o lançamento do Toy Story foi no ano de inauguração da Iso4, 1995!). Treze anos depois, descubro esses gostos em comum, essa ligação entre eles. E também comigo.

Não viram Wall-E? Vejam. Já viram? Revejam. Na casa/caminhão do robozinho, diz o diretor, para cada objeto que você vê - como o Cubo Mágico, insqueiros, iPod - tem uns 20 que você não vê. E tem muito mais detalhes para descobrir no filme - conteúdo e imagem.

Este link tem a música do Peter com imagens de trailers do filme.

http://www.youtube.com/watch?v=TWzNJOfLVJ4



E nesse abaixo, o link do Wall-E interagindo com o aspirador de pó, com som original, num comercial que foi veiculado no intervalo do Super Bowl.

http://www.youtube.com/watch?v=FuCYarx2AAg&feature=related

domingo, 11 de janeiro de 2009

4 + Milton

Não precisa dizer, mas vou dizer, que é impossível escolher 4 músicas do Milton. Desse pessoal que eu gosto também. Do Milton é covardia. Por exemplo, Cais. Uma obra-prima. Quem faz uma música como essa não precisava fazer mais nada. Mas só nesse disco, o Clube da Esquina, tem outras, no mínimo, umas 10 outras obras-primas, como Um Gosto de Sol e Cravo e Canela. Isso num disco só. Mas como é essa a tarefa que escolhi, vamos aos 4 + Milton Nascimento

Ao Que Vai Nascer (Clube da Esquina - 1972)
Pai Grande (Milton - 1970)
A Chamada (Milton - 1976)
Que Bom, Amigo (Clube da Esquina 2 - 1978)

Lembrando que não é pela ordem!

O bem vence o mal?

Li agora na Veja dessa semana (capa "Como não ser o pato da vez") a entrevista da Susana Vieira. E ela disse um negócio muito interessante sobre o folhetim da vida real que ela passou.

Veja pergunta: "Como, aos 66 anos, a senhora foi tão ingênua?"

Susana responde: "Ingênua e generosa. Ainda bem. O mundo não é feito de gente má, ladrões e assassinos? Sou boa."

Nossa tendência natural é glamourizar a maldade. Romantizar o bandido e o malfeito. E a bondade ser tratada como idiotice, bobeira, tolice. Não ganha capa. O mundo parece ser feito para você se proteger da próxima cachorrada, canalhice, safadeza. Se não conseguirmos somos, no mínimo, ingênuos. Onde está a palavra, a confiança? Se perderam nesse mundo competitivo e de resultados? Da minha parte, podem ter certeza que não.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

4 + James

Retomando as minhas listas dos 4 +, vou colocar as quatro músicas preferidas do James. Vamos lá:

Ring the Bells (Seven)
Sometimes (Laid)
Sound (Seven)
Hey Ma (Hey Ma)

Não é pela ordem!

Em breve, mais de 4+

Ao que vai nascer

Comecei a conhecer a música do Milton em 1976, nos meus longínquos 6 anos de idade, numa coleção de MPB lançada pela Editora Abril que minha irmã, Nadja, comprou os três primeiros fascículos - Chico Buarque, Milton e João Bosco. Parou por aí por ser tempo de vacas magras na economia da família. O disco tinha um tamanho diferente. Não era nem um compacto nem um Long Play.

Eram 8 músicas de cada artista, quatro de cada lado. Do Chico, me impressionou muito Construção. Cantava de cor. Também ficaram na minha cabeça Pedro Pedreiro e Roda Viva. Do João Bosco, Caça à Raposa, Dois Pra lá Dois Pra Cá,(que coisa linda a Elis cantando essas duas), Tá Lá o Corpo Estendido No Chão e Kid Cavaquinho. E do Milton tinha Canto Latino, San Vicente, Saudades dos Aviões da Panair (Conversando no Bar) (que coisa linda a Elis cantando essa música!), Travessia, Fé Cega Faca Amolada (também cantava de cor) e a que mais me marcou, depois de muito tempo, Pai Grande.

Em 1978, a Nadja comprou o Clube da Esquina 2. Gostava muito da Credo, Leo, Casamiento de Negros e mais ainda da Que Bom, Amigo, que mais tarde foi tema de um trabalho meu e da Bebel.

Mas foi quando comprei com o meu irmão Mario o Clube da Esquina, que entrei de verdade na sintonia do Milton e Cia. na música Ao Que Vai Nascer. É a última do disco. Para mim ela é mais que especial. Depois dela, tudo mudou. Mudou minha vida mesmo. A forma de entender sentimentos, outras músicas, as pessoas. A forma de ver o mundo. Adoro o Chico, o João Bosco. Mas, dos três, o Milton é o que ficou para sempre, o que comprei e compro todos os discos até hoje.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Clube em exposição


Cheguei agora do lançamento da exposição sobre os 35 anos do impressionante disco duplo Clube da Esquina. Eu sei que existem muitas pessoas que não dão o devido respeito a esse movimento brilhante. O motivo é que não conhecem ou não entendem. Mas é um movimento cultural histórico e único que merece todo o respeito e até hoje faz história e ainda é história.

Vale a pena bater o ponto lá. Belo trabalho comandado pelo Marcinho Borges. Tem uma parede só para escrever mensagens. Deixei a minha lá. A foto da visão dos mares de morro do Paraíso, em Três Pontas é linda. E, pela cultura do Brasil, vale muito deixar essa bela história desse grupo viva. Bem viva. Assim, não só os sonhos não envelhecem. 

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Adoro Shuffle

Como sou apaixonado por música, sempre colecionei discos. Na época do vinil e, depois, CDs. Antes mesmo de comprar meu primeiro CD Player, em parceria com meu irmão Mário, um Carroussel para 5 discos, da Sony, já tinha 12 CDs. E sempre gostei de ouvir as músicas no modo shuffle, ou seja, aleatório.

Mas quando ouvia o CD nas primeiras vezes, sempre respeitei a ordem das músicas. O artista pensa bastante nisso na hora de definir as faixas. Tem toda uma história. Não posso quebrar isso! E música boa de verdade normalmente você só consegue "entender", ou melhor, sentir, depois de umas quatro ou cinco audições. No mínimo.

Tirando isso, sempre coloquei músicas para ouvir no Shuffle. Isso vale para o iPod e iPhone. Inclusive, taí o Steve Jobs de novo, genial como sempre, a Apple tem o iPod Shuffle, que ainda não tenho. Não tem nem tela. Você coloca as músicas lá e ele escolhe para você o que vai tocar.

Algumas vezes chega a ser assustador como o Shuffle está na minha sintonia. Escolhe as músicas melhor que eu escolheria. Mesmo entre as mais de 9 mil que tenho no meu de 80 Gb.

domingo, 4 de janeiro de 2009

Conheçam James

Veja este video. James é uma banda inglesa sensacional. Vou falar muito mais sobre eles. Por enquanto curtam Hey Ma, música título do último disco, para mim, já citado no post 4+, um dos melhores disparados de 2008.

http://www.youtube.com/watch?v=ypYDR3gZ4SY

sábado, 3 de janeiro de 2009

Jon Anderson, BH e Ibitipoca

Conforme combinado no post do dia 15 de Dezembro de 2008, vou contar aqui o encontro meu, da Bebel com o Jon Anderson, lendário vocalista do Yes, em Belo Horizonte. O ano foi 1993. O show, Natal Sem Fome, no Palácio das Artes, era do Milton Nascimento e convidados e foi transmitido ao vivo pela Bandeirantes - e que convidados! Além de Jon Anderson, James Taylor! O ingresso, uma cesta básica completa. O que era muito caro para a nossa realidade da época. E foi difícil conseguir lugar. O show foi muito disputado.

Mas o que não esperávamos era que o pós-show fosse melhor mesmo que o show (as interrupções, por ser transmitido pela TV, não deixaram o clima pegar como deveria). Mas amigos que somos do Milton, fomos com eles para o Chez Bastião. E o Jon Anderson estava junto! Chegando ao restaurante, ficamos lado a lado com o vocalista. Não perdi a oportunidade de falar com ele. Lembrei da bela música Take the Water to The Mountain que fecha o disco Union. Essa música sempre me fez lembrar Ibitipoca. E disse isso a ele. Jon se tocou quando citei essa música. E falei que ele tinha - e tem - que conhecer lá.

Foi um momento muito mágico. Trocamos telefones. Mas a oportunidade de levar Jon Anderson para conhecer Ibitipoca ainda não chegou apesar do interesse que ele mostrou. Tudo tem seu tempo. E como nada acontece por acaso, o que tiver de ser será!

Sintonia - Parte 1 - Pixar e Jobs

É impressionante a química que existe nos filmes da Pixar. Todos. Toy Story, Vida de Inseto, Toy Story 2, Monstros S.A., Procurando Nemo, Os Incríveis, Carros, Ratatouille, Wall-E, todos os curtas e, pode ter certeza, no próximo longa, Up.

Eles não só revolucionaram a animação. Revolucionaram a linguagem, o jeito de se fazer filmes, de se criar ídolos, de se conquistar platéias de todas as idades. Tudo isso é fruto de uma força que eles fazem questão de destacar - o belo trabalho e a sintonia de toda a EQUIPE. Para mim, o sucesso de tudo isso está na origem da Pixar - criada, não por acaso, pelo gênio Steve Jobs, o fundador da Apple. O objetivo dele para tudo é sempre ir além. Superar limites. Criar o que ninguém nunca criou. E atingir mentes, corações e, por consequência, tornar tudo desejável e comercialmente viável.

Dessa forma, faz prosperar uma energia única e muito positiva de tudo que é feito nos estúdios da Pixar. Sem essa força original, não existiria a Pixar do jeito único que ela é.

No próximo post, Sintonia Parte 2 - Peter, Pixar e Wall-E.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Ô povo porco!




Não dá, gente! Eu não consigo entender, não entra de jeito nenhum na minha cabeça como esse povo é porco. Não tem que limpar! Basta não sujar! Olha essas fotos aqui. Na Universidade Federal de Juiz de Fora. Vai culpar o Reitor? A empresa de Conservação? Não dá para eles controlarem a falta de educação e cidadania das pessoas. E não tem idade nem classe social. Esse lixo traz problemas não só visuais. Entope esgotos, acumula água para mosquitos se proliferarem, não receberá tratamento adequado etc. etc. etc.

Só uma campanha criativa e inteligente vai tentar mudar essa perversa cultura nacional. Multar? É difícil. Só peço a você que está lendo este post que não admita que outra pessoa jogue lixo no chão. E, claro, nem pense em fazer isso.

Tem que rir ou a (quase) compra traumática

Após uma prosaica manhã tranquila (nova regra de ortografia!) com meus filhos e minha mulher, antes do almoço, tentei fazer uma surpresa para ela. Como fomos para a Universidade em carros separados, saí do caminho e fui com o meu filho mais velho ao shopping comprar o filme "A História sem Fim" - que adoramos. Quanto arrependimento! O que pensei que fosse resolvido em 10 minutinhos durou longos e intermináveis 40 minutos! E nós morrendo de fome! A loja estava praticamente vazia e é uma bagunça para achar DVD. Pedi ajuda logo que cheguei. Demorou um tempo para a funcionária me atender. Com boa vontade, viu no sistema que tinha o DVD e foi procurar no estoque da loja. E sumiu! Eu esperando, tentando entreter o Francisco que, ao longo dos seus 3 anos e meio quis comprar, uns 10 DVD's, uns três carros vermelhos, balas e mais DVD's. E nada do filme chegar. Perguntei o que havia acontecido e me informaram que a funcionária não me encontrou!!!! Acho que meu processo de recuperação física fez mais efeito que eu imaginei! Como não encontrar uma pessoa pequenininha como eu, com 1,87 m e 93,5 kg... E com meu filho falando sem parar . Se eu tivesse com meus 103,5 kg eu tenho certeza que ela me encontraria!

Pior de tudo: após esse tempo todo, não tinha o DVD na loja! Como prêmio de consolação, topei encomendá-lo. Está previsto para dia 5, segunda-feira. Será? Para completar essa saída de rumo, a cancela que escolhi para sair do shopping não funcionou!

Temos que rir. Pelo menos tentar rir de umas situações como essas. Não dá para levar a ferro e fogo. Aliás, acabo de ler na Veja que chegou agora para mim que não levar a vida a ferro e fogo faz a gente ganhar um ano e meio na vida! Vou tentar melhorar ainda mais meu processo evolutivo rumo à calma e tranquilidade (nova regra de ortografia!). Pois acho que meio ano de vida eu já perdi com minha cabeça esquentada! Mas tenho, pelo menos, um ano a mais para ganhar!

Em tempo: a loja é a Casa & Vídeo no Independência Shopping.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Plano de Vôo

Esse é o cartão pessoal que fiz para esse novo ano. Mais uma vez o Francisco me surpreendendo! E o Serginho, meu mais novo, nos trazendo também muita alegria com seu crescimento e brilho nos olhos!

Viva as crianças!

Viva a esperança!

Raça

Adoro passar ano novo com a família e amigos fazendo festa na minha casa. E ouvindo as músicas que eu gosto. Minha música da passagem é, há muitos e muitos anos Raça, do Milton.

Lá vem a força
lá vem a magia
que me incendeia
o corpo de alegria...

Feliz Ano Novo para todos! Muito sucesso!

Viva 2009!