Li agora na Veja dessa semana (capa "Como não ser o pato da vez") a entrevista da Susana Vieira. E ela disse um negócio muito interessante sobre o folhetim da vida real que ela passou.
Veja pergunta: "Como, aos 66 anos, a senhora foi tão ingênua?"
Susana responde: "Ingênua e generosa. Ainda bem. O mundo não é feito de gente má, ladrões e assassinos? Sou boa."
Nossa tendência natural é glamourizar a maldade. Romantizar o bandido e o malfeito. E a bondade ser tratada como idiotice, bobeira, tolice. Não ganha capa. O mundo parece ser feito para você se proteger da próxima cachorrada, canalhice, safadeza. Se não conseguirmos somos, no mínimo, ingênuos. Onde está a palavra, a confiança? Se perderam nesse mundo competitivo e de resultados? Da minha parte, podem ter certeza que não.
Nenhum comentário:
Postar um comentário