Jorge Couri foi um dos responsáveis por eu gostar de imagens, estética, diagramação, jornal. Jorge foi fotógrafo do Diário Mercantil. Eu sabia que uma foto era dele antes de olhar o crédito! Ele tem um estilo marcante e único. Sempre entendeu como poucos como dizer num clique o que um assunto abordava.
Foi com uma foto dele que eu descobri, quando tinha uns 9 anos, como era impressa uma imagem. Curioso que sempre fui, não entendia como o jornal que era impresso em uma cor, tinha fotos. Olhei de perto a imagem e vi que existiam concentrações maiores de preto onde era mais escuro e menores onde era mais claro. Esses pontinhos, soube um tempo depois, se chamavam retículas.
Sem saber dessa admiração profunda pelo trabalho do Jorge Couri, tive a honra de ser convidado pela equipe do Diálogos Abertos, uma iniciativa primorosa da Universidade Federal de Juiz de Fora, através da Pró-Reitoria de Cultura, liderada por José Alberto Pinho Neves, para entrevistar meu ídolo! Para mim, Jorge Couri é para a foto o que o Milton é para a música e o que outro Jorge, o Arbach é para o desenho.
Temos que resgatar as fotos de Jorge Couri e fazer um livro urgente. Me comprometo aqui a realizar esse projeto. Tenho certeza de que encontrarei muito apoio nessa empreitada.
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