O curioso é que o nome de filha estava definido muito antes de planejarmos nossos três filhos a partir de 2004. Isis era o nome. Curioso também foi um dia, infelizmente não lembro quem, associou o nome às nossas iniciais (Isabel e Sergio).
Mas não é que a Isis vai ficar para neta!? (Já estamos imaginando nossas estratégias para convencer nossas noras a adotarem esse nome para uma vindoura filha dos nossos filhos!). Eis que vem mais um meninão! E agora? E o nome? Aí sim nos vimos desafiados!
Eu queria Léo. Simples assim. Léo. Bebel não quis. Discutimos inúmeros nomes. Nada batia. O tempo foi passando e nosso guri continuava sem nome. Uma manhã, naquele estágio meio acordando, meio dormindo, um nome veio claro na minha cabeça. Não era nenhum dos nomes previamente cogitados. Pelo contrário. Um nome que, a princípio, me soou estranho mas soou com uma clareza assustadora. A Bebel surge e me diz - "sabe qual nome que eu pensei?". E eu imaginei: só faltava ser o mesmo diferente nome que me veio à mente. E era. Na hora, e muitos dias depois, não disse para a Bebel. Quase caí para trás mas não falei nada para ela. Queria me refazer do susto e acostumar com o nome. Eis que Ignácio surge (tinha que ser com G pela origem etimológica da palavra = ígneo, fogo) . E não tinha jeito. Veio para ficar.
Mas ainda não tinha nada definido. De todos os nomes, fechamos em dois - Ignácio e, se Léo a Bebel não topou, aprovou Theo. Era manhã de uma Sexta-Feira santa. Falei que tínhamos que definir o nome. A Bebel esticou a mão, para fecharmos um acordo importante, e disse "- fechamos em Theo". Foi aí que falei para ela sobre meu insight. Sinceramente, acho que li o pensamento da Bebel ou realmente algo de muito bom que nos revelou o nome.
Sei que não é um nome de consenso. É um nome forte e de belo significado. Mais que isso. Estava escrito. O nome do nosso terceiro e tão desejado filho seria Ignácio. Que venha saudável e que seja feliz. Será muito amado e será coberto de carinho e atenção.
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