terça-feira, 30 de junho de 2009

A delícia de ser

A regra do jogo é ter emoção.
Senão não vale a pena jogar.
Nem vale a pena curtir a vida.
Viver vale sempre.
Mas viver sem emoção é insosso
sem graça, sem tesão.

Não que a emoção tenha que vir da tensão
Mas tem que vir da surpresa,
de algo que surpreenda. Que nos desafie
Sempre saímos melhor das situações que nos aflige.
Desde que a gente encare com responsabilidade,
amor, força e carinho.

domingo, 28 de junho de 2009

Construção

O que ocorreu ontem com o pintor na Caixa fez a música Construção do Chico Buarque ter vindo na hora na minha cabeça - (...) Morreu na contramão atrapalhando o tráfego. E lembrar o quanto Chico é um gênio. Quem fez O que será?, Roda Viva, Cotidiano, e, claro, Construção, não precisava fazer mais nada. E fez.

Por um fio. Literalmente

Estava tranquilamente malhando nesse Sábado de manhã, na Fórum, ouvindo Forgotten Sons - que pegou bem demais naquele momento - quando vejo um pintor andando no teto do edifício da Caixa Econômica da Rio Branco. As fotos mostram o perigo que esse rapaz correu (pena que estão muito distantes). Ele fumava, estava de sandália de dedo e absolutamente nenhum, nenhum equipamento de segurança.

Não entendo como a Caixa contrata uma empresa dessa. E não tem ninguém para acompanhar. Pior foi não conseguir que nem Bombeiros nem Polícia fossem lá. Tive que gritar da janela da Academia para pedir que ele colocasse o cinto. Até me agradeceu. Mas, sinceramente, não sei se colocou. Ainda bem que ele não caiu. Se ele tivesse caído a polícia e os bombeiros se mobilizariam para recolher o corpo e fazer o BO. Prevenir não. Eu não consegui. Só para se ter uma ideia, o Soldado Cruz, dos Bombeiros, me orientou para ligar para o Disque Denúncia (????). E eu liguei. Quase que eu denunciei as corporações.

Não sei a quem poderia ter recorrido nessa hora. Se alguém souber, por favor, envie um comentário pois será de utilidade pública.






sábado, 27 de junho de 2009

Novo visual do Blog

Resolvi mudar. Dentro dos padrões que existem no blogspot.com, optei por esse que estão vendo. Customizei pouco. Adoro mudanças, evoução! Eu gostei. Achei mais didático e simples para ler e navegar. Espero que gostem também! Aguardo opiniões.

Crianças do amor

Faz tempo que queria escrever esse post e chegou a hora. É sobre a música Children of the Grave, uma das 4+ do Black Sabbath para mim.

Em 1971, olha o que os caras cantavam:

(...) So you children of the world,
listen to what I say
If you want a better place to live in
spread the words today
Show the world that love is still alive
you must be brave
Or you children of today are
Children of the Grave

Tradução (do letras.mus.br, do Terra)


Então vocês, crianças do mundo ouçam o que eu digo
Se vocês querem um lugar melhor para viver, espalhem as palavras hoje
Mostrem ao mundo que o amor ainda está vivo, vocês devem ser valentes
Ou vocês, crianças de hoje serão crianças da sepultura


Nada mais verdadeiro e atual. O problema é que fica a imagem inicial do título da música. Aquela história do "terror" e ligações com magia negra. Eles só estão pedindo o que o mundo realmente precisa - Amor.
__________________________

Vale conhecer a letra toda.

Original (é só clicar na palavra Original! Descobri agora que o endereço eu coloco através de uma ferramenta do Bogspot! Sempre colocava o endereço inteiro aqui no post! Vivendo e aprendendo! Sempre)

Traduzida

4+ Black Sabbath Heavy

Já coloquei as 4+ do Black Sabbath Soft. Lindas músicas, leves e fantásticas (clique aqui para ler o post completo)

Agora chegou a vez das 4+ Black Sabbath Heavy - o lado mais conhecido dessa banda inglesa única e especial. E o mais difícil de escolher. É vastíssimo e de alto teor de inspiração. Esse negócio de Lado A ter as melhores músicas e o Lado B as mais fracas nunca existiu para o Black Sabbath (nem para os músicos que eu gosto). Era tudo bom. Principalmente na era Ozzy. Gosto do Dio, do Gillan. Mas vale muito para mim o original. Vamos lá:

Supernaut - Vol 4 - 1972
The Writ - Sabotage 1975
Children Of The Grave - Master of Reality 1971
Paranoid - Paranoid 1970

A Supernaut tive o privilégio de dançá-la com meus amigos convidados na Celebração de união com a Bebel no Privilege.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

BDMG em ótimas mãos

Desde a semana passada, o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais - BDMG - tem um novo Diretor Executivo de Planejamento e Gestão de Pessoas. É o super competente Cláudio Horta, que esteve à frente da Belgo (depois Arcelor e agora Arcelor Mittal) conduzindo a empresa à conquista do cobiçado e disputadíssimo PNQ - Prêmio Nacional da Qualidade. Fico muito à vontade para elogiar o Cláudio, pois admiro seu trabalho muito antes de nos tornarmos grandes amigos. Tenho a absoluta certeza de que o BDMG passará por uma bela transformação pelas suas mãos. Poucos executivos têm a cabeça, a inteligência, a sensibilidade e a visão de Cláudio Horta.

Boa sorte, amigo! Fico feliz que nossas Minas Gerais esteja sendo tão bem conduzida!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Michael Jackson em paz

Michael Jackson morreu. Vítima desse Coliseu moderno que é o show business. Michael Jackson era um talento único. Mas apanhou do pai. Oprimido que deve ter sido, teve vida adulta antecipada e mal resolvida como muitas crianças estrelas precoces. A revolta e o desencontro com ele mesmo estava nos seus olhos. Mesmo no auge. Ele buscou na plástica, na transformação encontrar alguém que sumiu. E ele não teve tempo de encontrar. Aos 50 anos, um dos maiores fenômenos musicais da história - senão o maior - sucumbe. Entregue à arena da fama, exposto à sanha dos leões, que hoje é a mídia faminta por escândalos. Com uma plateia que quer ver o sangue escorrendo nas páginas, nas telas, nos chips. O sangue é a alma que escorre e se esvai.

Os artistas famosos são os gladiadores da Antiga Roma. O preço que a fama cobra é alto. Muito alto. Esses combates dos gladiadores modernos e midiáticos já levaram Elvis, Kurt Kobain, Elis, Renato Russo, Cazuza. E muitos outros talentos. E agora Michael Jackson.

Não importa se gostem ou não dele. Vale a homenagem, o respeito e o desejo que descanse em paz.

E o Ignácio tá que mexe!

Que delícia sentir meu menino mexendo na barriga da Bebel...

Casagrande tinha razão

Na primeira rodada da Copa das Confederações, por acaso vi um trecho de uma daquelas mesas redondas (impressionante o ar de intelectual da maioria dos comentaristas... parecem estar discutindo o futuro da humanidade... mas é apenas uma partida de futebol...). O - graças a Deus - recuperado Casagrande soltou a dele. Contra tudo e contra todos disse que a Espanha não era favorita e que iria roer a corda no final, morrer na praia (registra-se que ele não com essas palavras). A fúria tinha acabado de dar de 5 na Nova Zelândia - o que venhamos, não é uma grande vantagem. Mas, frente às expectativas e do retrospecto recente da seleção espanhola, esse resultado ajudava a endossar o coro de favoritíssima ao título.

E o Casão tinha razão. Hasta la vista, Espanha. Ou melhor, Goodbye!

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Ps.: Só falta o Brasil encarar os espanhóis na disputa do 3º lugar... (iih... zebra é um animal típico e exclusivo da África...)

Valeu, Içami!

Excelente a palestra do Içami Tiba no Central. Carismático, simples, direto. Não vimos o tempo passar. Belos exemplos e instigantes colocações. O desafio gigante de se educar nossos filhos nos dias de hoje passa a ser um pouco mais claro com as suas experiências.

Ele disse e que vale lembrar: informação tem para tudo quanto é lado. O desafio é você saber transformar essas informações em conhecimento. Conhecimento para o bem. E aprender sempre! Sempre.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Um dos maiores fotógrafos do mundo

Não tenho dúvida em afirmar que Jorge Couri é um dos maiores fotógrafos de fotojornalismo do mundo. Cada imagem dele era uma informação completa e de um equilíbrio estético impressionante. Uma poesia visual sem nunca perder a importância jornalística.

Jorge Couri foi um dos responsáveis por eu gostar de imagens, estética, diagramação, jornal. Jorge foi fotógrafo do Diário Mercantil. Eu sabia que uma foto era dele antes de olhar o crédito! Ele tem um estilo marcante e único. Sempre entendeu como poucos como dizer num clique o que um assunto abordava.

Foi com uma foto dele que eu descobri, quando tinha uns 9 anos, como era impressa uma imagem. Curioso que sempre fui, não entendia como o jornal que era impresso em uma cor, tinha fotos. Olhei de perto a imagem e vi que existiam concentrações maiores de preto onde era mais escuro e menores onde era mais claro. Esses pontinhos, soube um tempo depois, se chamavam retículas.

Sem saber dessa admiração profunda pelo trabalho do Jorge Couri, tive a honra de ser convidado pela equipe do Diálogos Abertos, uma iniciativa primorosa da Universidade Federal de Juiz de Fora, através da Pró-Reitoria de Cultura, liderada por José Alberto Pinho Neves, para entrevistar meu ídolo! Para mim, Jorge Couri é para a foto o que o Milton é para a música e o que outro Jorge, o Arbach é para o desenho.

Temos que resgatar as fotos de Jorge Couri e fazer um livro urgente. Me comprometo aqui a realizar esse projeto. Tenho certeza de que encontrarei muito apoio nessa empreitada.

Não ganhou

O Barrichello é impressionante. Quando não tem o companheiro de equipe para chegar na frente dele sempre tem outros pilotos para chegar. Foi o que aconteceu hoje em Silverstone. Não tenho nada contra ele não. É um excelente piloto. Mas ele não nasceu para ser um grande vencedor. Tomara que ele ainda prove o contrário!

Ai, Ai, Ai, Meu Botafogo...

Ai, ai ai...

É um perigo

Fazer criança dormir é um perigo! O Serginho só dorme quando eu durmo. Impressionante como ele sente que estou acordado e não dorme mesmo! Aí é que está o perigo. Eu perco o sono. Posso dormir cinco minutos que seja, eu acordo, coloco ele na cama e fico ligado. Não é insônia. É vontade de ficar acordado mesmo e, por exemplo, atualizar meu blog!

Que poder é esse?

Na comemoração do aniversário do Francisco com os amigos da escola, nesse Sábado, dia 20, um fato me chamou a atenção. Já para o final da festa, um amigo chega aos prantos para mãe dele pedindo para ir embora. No seu rosto, uma mordida forte. As crianças se desentenderam pois uma espada de bola de soprar furou. Cinco minutos depois desse "pega", estão os dois brincando como se nada tivesse acontecido. E, para eles, nada demais realmente aconteceu. Fiz uma foto linda dos dois se abraçando. E me perguntei: que poder admirável é esse que as crianças têm de saber perdoar, esquecer, não guardar raiva ou rancor?! Temos que aprender com isso!

Vale o registro de louvor para a reação das mães. Agiram com tranquilidade e equilíbrio. E, tenho certeza, o alto astral da festa ajudou que esse momento de conflito tenha gerado um momento especial!

sábado, 20 de junho de 2009

Viva Beirut!

Estou eu, acordado madrugada, quase manhã, 5:44, vendo o DVD do Leonard Cohen! - e finalmente resolvo ir dormir. Desligo a TV. Mas alguma coisa me mandou dar uma passada nos canais de TV aberta. Religo a TV e, zapeando, paro na MTV num clip e música que me atraíram de cara. Pensei: "opa! Esse aí eu vou adotar! Gostei! Vou esperar para ver quem é e anotar para correr atrás da obra".

Era o conjunto Beirut com a música Elephant Gun. O Ruy Alhadas, diretor de arte da Iso4 e tecladista acabou de me passar todos os discos e teceu altos elogios! Achei demais a coincidência e vim registrar aqui no Blog!

Excelente! Nem precisei correr atrás! Já está aqui comigo graças ao meu tecladista favorito! Valeu Ruy!

Vale o post

Nesta Quinta-feira, tive ainda uma surpresa como não tenho faz tempo! Comprei na Amazon um presente de aniversário para o Francisco - o Frank que ele tanto queria e tanto pediu (queria por que queria ir Domingo passado aos Estados Unidos só para comprar essa colheitadeira do genial filme Carros!). E também o DVD do genial Leonard Cohen, Live in London, que não foi lançado no Brasil. Lançaram só o CD.

Só que mandei entregar na casa da nossa amiga Maria Bitarello que estava sem uma previsão exata de partida dos EUA mas seria por esses dias. E, após a compra feita, me aparecem previsões de postagem para até 1º de Julho! E ,para piorar minhas expectativas, não é que na Terça-Feira, dia 16, a Bebel me avisa que a Maria já havia chegado ao Brasil!? Não tive tempo de efetivar o cancelamento na Quarta, e eis que, nesta marcante Quinta-Feira, dia 18, a Maria me aparece com as encomendas!? Até agora, no site, o pedido não foi entregue! E olha que é a Amazon! Falha da logística deles.

O que não falhou foi a logística da Maria! E, com o Frank na mão, Francisco ficou ainda mais feliz no dia do seu aniversário! E o pai dele, também com esse DVD excelente do Leonard Cohen que estou curtindo enquanto escrevo este caso que vale um post!

Quinta, 18 de Junho de 2009

Esse dia 18 de Junho foi intenso! Uma Quinta-Feira muito especial. Francisco completou seus 4 belos anos de vida e tive uma bela conquista profissional numa situação única em que aprendi muito e que reafirmou minha crença de que vale a pena lutar por aquilo que a gente acredita e que o coração manda. Saber deixar aflorar sentimentos e intuições é um grande diferencial na vida profissional regada pela propalada frieza e razão. Não dá para escapar de tratar com sensibilidade o que envolve pessoas. E isso é mais aflorado em prestação de serviços e mais ainda onde temos que lidar o tempo todo com inspiração, criação, beleza, harmonia, humor e responsabilidade.

Este ano vamos fazer uma festa daqui a pouco, neste Sábado, para o Francisco. Mas, como deve ser, comemoramos em casa, na data certa, o aniversário dele. Minha incansável, admirável e grávida de 6 meses Isabel, preparou, com o talento e carinho que só ela tem, uma mini festa - mini não, festa é festa! E, no final da noite, o Francisco, com aquele sorriso lindo que Deus lhe deu, nos dá nossa maior recompensa, coroando, como um grand finale, esse belo dia que tive. "Gente! Adorei minha festa!

(Quem é pai sabe o quanto isso é fantástico, estimulante e emocionante! )

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Jornalismo Sem Diploma

Eis que o Supremo Tribunal Federal enterra o diploma para o exercício do jornalismo. Desde a faculdade, nunca fui a favor da obrigatoriedade do diploma para exercer a profissão. Se a pessoa tem talento para escrever, destreza para apurar, rede de contatos, estilo, por que não escrever em um jornal, estar numa rádio ou TV?

Ainda por cima, uma pessoa que domina um assunto, como, por exemplo, economia, medicina ou astronomia, vai acrescentar muita informação importante para o leitor, ouvinte ou telespectador. Ética, compromisso com a verdade, responsabilidade com a informação não estão ligados a nenhum diploma mas sim a princípios e valores de vida.

A formação em Jornalismo é rica e fundamental. Exigir ou não diploma para a contratação de um profissional, vai depender, e muito, do grau de exigência e qualidade de uma veículo ou empresa de comunicação. Vai caber ao consumidor de informações uma percepção mais apurada da credibilidade de cada veículo.

Mas, definitivamente, não pode haver limites para a liberdade de expressão. E a exigência do diploma era, sem dúvida, uma forma de limitar talentos e opiniões.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Nosso Querido Ignácio

Escolher nome de filho é um desafio. Até que para os nossos dois primeiros foi relativamente fácil - Francisco Antônio, homenageando os avôs, que já não estão fisicamente aqui entre os netos, e o Serginho - foi inevitável colocar meu nome no segundo filho (ele não é Júnior nem Filho - é Sergio Alves Pequeno Gattás Bara).

O curioso é que o nome de filha estava definido muito antes de planejarmos nossos três filhos a partir de 2004. Isis era o nome. Curioso também foi um dia, infelizmente não lembro quem, associou o nome às nossas iniciais (Isabel e Sergio).

Mas não é que a Isis vai ficar para neta!? (Já estamos imaginando nossas estratégias para convencer nossas noras a adotarem esse nome para uma vindoura filha dos nossos filhos!). Eis que vem mais um meninão! E agora? E o nome? Aí sim nos vimos desafiados!

Eu queria Léo. Simples assim. Léo. Bebel não quis. Discutimos inúmeros nomes. Nada batia. O tempo foi passando e nosso guri continuava sem nome. Uma manhã, naquele estágio meio acordando, meio dormindo, um nome veio claro na minha cabeça. Não era nenhum dos nomes previamente cogitados. Pelo contrário. Um nome que, a princípio, me soou estranho mas soou com uma clareza assustadora. A Bebel surge e me diz - "sabe qual nome que eu pensei?". E eu imaginei: só faltava ser o mesmo diferente nome que me veio à mente. E era. Na hora, e muitos dias depois, não disse para a Bebel. Quase caí para trás mas não falei nada para ela. Queria me refazer do susto e acostumar com o nome. Eis que Ignácio surge (tinha que ser com G pela origem etimológica da palavra = ígneo, fogo) . E não tinha jeito. Veio para ficar.

Mas ainda não tinha nada definido. De todos os nomes, fechamos em dois - Ignácio e, se Léo a Bebel não topou, aprovou Theo. Era manhã de uma Sexta-Feira santa. Falei que tínhamos que definir o nome. A Bebel esticou a mão, para fecharmos um acordo importante, e disse "- fechamos em Theo". Foi aí que falei para ela sobre meu insight. Sinceramente, acho que li o pensamento da Bebel ou realmente algo de muito bom que nos revelou o nome.

Sei que não é um nome de consenso. É um nome forte e de belo significado. Mais que isso. Estava escrito. O nome do nosso terceiro e tão desejado filho seria Ignácio. Que venha saudável e que seja feliz. Será muito amado e será coberto de carinho e atenção.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Imagem Única

A Ivone trabalha com a gente desde a chegada do Francisco. Ela que olha os meninos, cuida, dá carinho e atenção. Outro dia ela me pediu para reproduzir uma foto. Só que não é uma foto qualquer. É o único registro em imagem da família dela - ela e os irmãos. Fiz com prazer e emoção.

Assista Home no You Tube

Até dia 14 de junho o filme Home - Nosso Planeta, Nossa Casa - vai estar disponível no You Tube, inclusive em HD. Vá até http://www.youtube.com/watch?v=jqxENMKaeCU e assita com calma e tranquilidade. Gaste um pouquinho do inglês pois não encontrei versão em português ainda.


quinta-feira, 11 de junho de 2009

O Outro Lado

O Bituca, da época do vinil, não tem lado A e lado B. Tem Um Lado e Outro Lado. Fiz uma lista de músicas que queria ver num show diferente desse gênio da música mundial - O Outro Lado. Quero mais sugestões e opiniões! Enviem para mim!


1- A Chamada (abre com ela para convocar os bons e grandes espíritos)
2- Ao que vai nascer
3- Saudade dos Aviões da Panair
4- E daí?
5- Um Gosto de Sol
6- Minas
7- Coisas de Minas
8-Clube da Esquina+ Clube da Esquina 2 (intro instrumental) + letra
9-Grand Circo
10-Itamarandiba
11-Minas Gerais
12-Canção Amiga
13-Bela Bela
14-A primeira Estrela
15- De magia de dança e pés
16-Que bom, Amigo
17-Pra Eu parar de me doer
18-Tristesse
19-Promessas de Sol
20-Raça
21- Leo
22-Sentinela
23-Francisco
24-Tema dos Deuses
25-Boca a Boca
26-Beco Do Mota
27-Sunset Marquis 333 Los Angeles
28-Aqui, Ó!
29-Fruta Boa
30-Semen
31-Ponto de Encontro
32-Filho
33-A feminina voz do Cantor
34-Benke
35-Nozanina
36-Dança dos Meninos
37-Eldorado
38- Qualquer coisa a haver com o Paraíso
39- Estrelada
40- Pai Grande

Nunca é tarde para recordar um grande momento!

O show do Milton Nascimento no Central foi especial. Mágico como só o Bituca consegue ser. A Lua Girou foi emocionante demais. Ainda mais para fechar. A afinidade com a plateia! Todos gritando "Bituca, Bituca, Bituca". Que bela intimidade e cumplicidade. Coisa de amigo que se guarda do lado esquerdo do peito. As histórias de vida dele em Juiz de Fora. Foi bonito de se viver. Foi um desses shows que, quando terminou, levamos para casa. E para sempre. Obrigado, Bituca!

Simplicidade

Toda solução tem que ser simples. Se não for simples não é solução. É problema.

Desafios de uma empresa - Parte 3 - O mercado de comunicação de Juiz de Fora

É muito complexo avaliar um mercado que não tem números concretos, reais. Mas, em resumo, impera claramente em Juiz de Fora a lei da oferta e procura. São muitas agências e eugências para um naco de bolo pequeno e ávido pelo menor preço. Mas não é só aqui não. Rio, Belo Horizonte e outros centros estão padecendo desse mesmo desafio. Ia escrever o problema. Mas o mercado mudou. E, já faz um bom tempo, as agências estão tendo que se adequar.

Quando você luta pela sobrevivência, qualquer carniça vale a pena. Imagine carne fresca ou uma vaca leiteira produtiva, PO. Como será assediada... Quando finalmente começaram a aparecer as faculdades de Publicidade e Propaganda em Juiz de Fora e região, alertei para um fenômeno que realmente está ocorrendo.

Disse que se as grandes agências regionais não liderassem um processo de posicionamento nivelado por cima, ou seja, não brigassem por preços e sim qualidade, não conseguiríamos crescer e absorver as cabeças pensantes que sairiam cheia de vontade de mostrar serviço. Sem encontrar mercado em 4 ou 5 grandes agências, o caminho natural dos profissionais recém-formados, seria abrir a própria empresa e, assim, pulverizar ainda mais o mercado, tornando-o mais confuso ainda para os clientes, sendo ruim para as agências, criando um perigoso ciclo vicioso.

E é o que está acontecendo, agravado pela crise mundial que, em nome dela, todo corte é válido, inteligente e pertinente (visão de uma cultura de propaganda regional míope, alimentada pela cultura de posicionar propaganda não como investimento mas sim como gasto).

Não tem outro jeito. A solução está em unir forças. Quase uma utopia num segmento em que os egos são maiores que decisões inteligentes e necessárias. Uma empresa não existe para sobreviver, mas para prosperar, gerar riquezas. Christina Carvalho Pinto, da Full Jazz, que admiro demais, disse, no EBAP (Encontro Brasileiro das Agências de Propaganda) em 2002 - em 2002!!!! - que as agências (e olha que o mercado dela é São Paulo) estavam caminhando para um suicídio coletivo. Ela tem razão sim. Muitas realmente vão acabar. Mas o mercado de comunicação é necessário e vital para o capitalismo.

Haverá o nascimento de novos modelos e novas agências. Tudo baseado na fórmula invencível da criação, inovação e inventividade. Quem encontrar o ponto certo dessa receita, com o melhor benefício para o cliente, não enfrentará crise, não prestará favores, prestará belos serviços ao mercado e irá lucrar muito.

Home (Bitter Home)

Acabo de chegar de uma experiência única. Fui com Bebel, Francisco, Serginho e Ignácio (na barriguinha!) ver o filme Home - Nosso Planeta, Nossa Casa, dirigido pelo genial fotógrafo francês Yann Arthus-Bertrand, autor do livro A Terra Vista do Céu. A experiência foi única, primeiro pelo belíssimo filme. A sala é digital, o som, primoroso e as imagens, realmente maravilhosas. Yann é um gênio - consegue momentos impressionantes.

Bom, em segundo lugar, me senti em casa. Só havia nós 5 na sala 3 do Alameda. Que desperdício! Por que acontece isso? O que não atrai o público aqui em Juiz de Fora? Ainda não pesquisei como foi a repercussão desse filme no Brasil e no Mundo. Mas só nós?! Um filme que nos desafia a fazer da Terra um lugar melhor, sob pena de Francisco, Serginho e Ignácio - e mais todos nós, todos os filhos do mundo todo - realmente sofrerem para recuperar o desgaste que está sendo promovido por aqui.

E, em terceiro lugar, me despertou de verdade essa vontade de mudar. Mais que o filme do Al Gore - Uma verdade inconveniente.

Mas uma pulga sempre fica atrás da orelha quando vejo filmes, livros e programas de TV com esse tema. O que move o próprio filme, o que faz essa obra chegar até nós, é o sistema que ele próprio condena. A empresa, em que ele agradece todos os 88 mil funcionários do grupo PPR (que engloba marcas mundiais como Puma, Fnac, Gucci, Yves Saint Laurent entre outras muito conhecidas) é sustentada pelo consumismo de Dubai, Nova York, Brasil, França etc. Ou seja, nós, população mínima e abastada que faz essa roda girar e que está prestes a emperrar. Não vi se esses 88 mil funcionários - ou parte deles - fazem o consumo responsável. Mas o filme tem toda razão. Nós precisamos fazer. Vou avançar no tema e, havendo novidades, coloco por aqui.

Para saber mais sobre esse filme que teve lançamento mundial em 5 de Junho, dia do Meio Ambiente, acesse http://www.home-2009.com/


terça-feira, 9 de junho de 2009

Hans Donner e Valéria na Argumento - O Gênio e a Bela

Foi muito bom receber Hans Donner e sua bela Valéria Valenssa na Livraria Argumento do Leblon. Bebel e eu estivemos no dia 1º de Junho no Rio de Janeiro para o lançamento do livro Santos=Dumont - Retorno às Origens. Ele foi uma presença muito especial. Além de ser um gênio, Hans Donner é profundo admirador do Pai da Aviação e sua obra. Entusiasmado que é com sua obra-prima - o Timension, fez questão de fazer foto com seu relógio no pulso e no seu iPhone ao lado do nosso livro.