Eu fui um atleta. De alto rendimento! Treinava mais de três horas todo dia. Joguei campeonatos mineiros de volei. Disputamos seletiva para brasileiro. Tenho excelentes recordações desse tempo. Amizades que duram até hoje. Saber conviver com diferenças, concentração, metas, desafios, lidar com a derrota, vencer (que delícia é vencer!), competir, trabalhar em equipe. Não existe esporte tão coletivo quanto o vôlei. Mesmo quando o italiano Andrea Zorzi e o cubano Joel Despaigne concentram todas as bolas no final de um jogo (quem é da época conhece esses monstros do esporte).
Tembém já vi jogar o então soviético Aleksandr Savin e o americano Pat Powers. O saque "Jornarda nas Estrelas", do Bernard, cansei de ver ao vivo! E também o "Império Contra-Ataca" que era a resposta do time do Minas ao saque do Bernard. Vi o Zé Roberto, técnico das meninas e também campeão Olímpico com os homens, fazer uma defesa impressionante no Maracanãzinho pela Pirelli. Vi meu irmão, José Eduardo, ser tri-campeão brasileiro pelo Minas contra tudo e contra todos - que exemplo de equipe unida! - de coletivo! Os peixinhos engoliram tubarões. Vi o meu irmão atacar bolas que definiram muitos jogos.
E vi muitas coisas mais que valem a pena resgatar por aqui. E serão!
Mas o vôlei, consegui jogar e ainda ser um atleta mesmo até 1993. Minha profissão de jornalista foi me absorvendo. O vôlei deixando de ser prioridade. Até acabar. Nunca totalmente. Depois voltei jogando na areia. Parece que vamos voltar de novo! Aguardem notícias!
E depois do vôlei, aconteceu um fenômeno comum. Continuei consumindo a mesma quantidade de calorias e gastando um terço do que devia gastar. Aí, o inevitável - aumento de peso. Fui me tornando sedentário. Jogando menos e, depois, uns três anos, parei geral. Fui levando. Meu peso centenário chegava a omitir de mim mesmo. Ou seja, não pesava!
Quando vi minhas fotos nas férias que tirei com a família em Natal, decretei o fim daquele estado físico. Início de Novembro comecei a fazer o básico do básico. Fechei a boca e fui malhar. Não deu outra. Estou indo para meu 15º quilo perdido! Em pouco mais de três meses, incluindo festa da minha mãe e todas as comemorações de final de ano! Detalhe - 15 quilos sem personal, sem nutricionista, sem remédio algum e, melhor, sem passar fome!
Em um próximo post, mais sobre minha recuperação física! E, desde já, agradeço ao Fernando, professor da Forum e, claro, a Bebel, responsável direta pelo meu cardápio light!
Olá, Sergio
ResponderExcluirCom prazer acompanho sempre seu blog. Adorei esta crônica. De certa forma, sinto-me citado no seu texto, nas seguintes palavras: "Tenho excelentes recordações desse tempo. Amizades que duram até hoje". Cresci, convivendo com todos vocês, vi você crescer e aproveito este espaço para elogiar seu caráter e a bela família que vc formou. Enfim, agradeço a amizade! abraço e parabéns.
E isso aí Serginho!!!
ResponderExcluirTambém me encontro na mesma situação, só que potencializada. Eu preciso perder duas vezes o que voce perdeu. Também parei de malhar (malhei durante boa parte de minha vida - 20 anos ininterruptos - e agora sofro pra perder alguns quilinhos...)
Espero que com esse testemunho voce tenha despertado 'o lado da força' em mim e que eu consiga chegar ao meu objetivo.
Abraço,
Rogério (Muriaé)