Combinei com o Francisco e o Serginho que, enquanto eles brincavam, colocaria Peter Gabriel no DVD no lugar do Jurassic Park. Eles toparam. Serginho meio a contra gosto. E está rolando até agora. Eles estão montando quebra-cabeça. Adoram. E nisso, me veio a saudade das noites curtindo música com meus irmãos.
De alguma forma, os filhos nos deixam meio egoistas. Já falei um pouco desse tema no Estudos Sobre a Saudade, do dia 29 de Dezembro. É tudo tão gratificante com os filhos que a gente (quase) se basta. Eles preenchem a gente de tal forma, é tanta energia boa, que envolve, contagia e satisfaz mesmo. Nesse caso, três crianças, com o mais novo, Ignacio, com 3 meses e meio, é impossível ouvir música alta como ouvíamos antes (sinto uma saudade disso...).
O som, antes impecavelmente tratado, encontra-se hoje avariado. Os 5.1 canais não estão funcionando (tenho que acionar o SOS Som Cézar, do grande amigo Cezinha da Casa & Cia.), mesmo se estivesem, recolhi as duas caixas de trás. Uma foi detonada. Antes que acontecesse com a outra, retirei do circuito.
O Subwoofer está parecendo um chocalho. O Serginho cisma em colocar pecinhas lá dentro. Tenho que tirar os parafusos, muitas vezes dois, sempre de mal humor, não querem sair - situação agravada por não ter caixa decente de ferramentas.
Sinto saudade disso tudo. Mas não me faz falta. Esse início de vida a três, que no meu caso emendou em seguida em vida a quatro e agora a cinco, muda totalmente nossa rotina. Não podemos lamentar. Muito menos esqucer. E esperar a hora certa de resgatar isso tudo. Tudo tem seu tempo. Tem hora que temos a necessidade de antecipar muitas coisas. Outras vezes, como agora, é confiar na sabedoria do tempo.
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